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Publicada em 31/08/2015 às 16:31 | Atualizada em 31/08/2015 às 16:58

Antes da estreia de A Regra do Jogo, autor diz: Público só não fica quando a novela é ruim

Em entrevista, João Emanuel Carneiro falou sobre a expectativa de sua reestreia após sucesso de Avenida Brasil

da Redação

Divulgação-TV Globo

Autor de novelas de sucesso, como A Favorita e Avenida Brasil, João Emanuel Carneiro se consagrou ao lançar vilãs como Flora e Carminha. Agora, o autor vive o desafio de resgatar a audiência do horário nobre da Globo com A Regra do Jogo, que estreia na noite desta segunda-feira, dia 31.

Em entrevista ao jornal O Globo, autor adiantou detalhes da trama, que traz Alexandre Nero como o protagonista Romero Rômulo, além da pressão sobre o novo trabalho:

É mais difícil estrear depois de uma novela que não foi bem. É muita responsabilidade. Estou tentando fazer o melhor. Se vai ser um fenômeno como Avenida Brasil, não sei. Tenho que resgatar a audiência que a novela anterior espantou, captar de novo a atenção do telespectador. E tenho a impressão de que vai ser gradual. Mas não acho que o público se cansou das novelas. Ele só não fica quando a novela é ruim.Estou ansioso e tenho medo. O escritor não pode perder o medo de ser chato. Dá um medo enorme, mas é positivo. O ofício de escritor de novela é tão pouco garantido. É um negócio de risco. Você tem que se provar a cada novela. Trabalho como se não tivesse feito nada antes

Já sobre a trama, Carneiro garantiu que será uma novela masculina, nada focado no papel das vilãs mulheres:

- A novela é um suspense. Tem mais a ver com A Favorita do que com Avenida Brasil. A vingança não é o assunto principal, é um satélite (Dante, personagem de Marco Pigossi, quer vingar a morte de seu pai biológico). O tema aqui é outro.A novela fala sobre condenar ou absolver as pessoas, trata de ética. Sobre os personagens centrais paira a balança do julgamento. Romero (Alexandre Nero) está no meio da balança entre o bem e o mal. Juliano (Cauã Reymond) saiu da prisão e se diz injustiçado, como o pai, Zé Maria (Tony Ramos). Tóia (Vanessa Giácomo) é uma heroína que rouba para pagar a cirurgia da mãe. Quem está com a razão? Mas os personagens são passíveis de redenção.

A expectativa de uma vilã como Carminha se cai sobre Giovanna Antonelli, que viverá Atena, uma estelionatária que, paradoxalmente, é uma pessoa autodestrutiva e apaixonante, mas que pode ser redimida. Em entrevista ao site oficial do Estrelas, Reynaldo Gianechinni, colega da atriz desejou boa sorte nesta segunda-feira:

- A personagem foi feita na medida para o talento dela. Não tenho dúvidas de que ela vai arrasar! Eu desejo que seja uma fase incrível para ela, porque ela é uma atriz maravilhosa e viva.

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Antes da estreia de <i>A Regra do Jogo</i>, autor diz: <i>Público só não fica quando a novela é ruim</i>

Antes da estreia de A Regra do Jogo, autor diz: Público só não fica quando a novela é ruim

20/Abr/

Autor de novelas de sucesso, como A Favorita e Avenida Brasil, João Emanuel Carneiro se consagrou ao lançar vilãs como Flora e Carminha. Agora, o autor vive o desafio de resgatar a audiência do horário nobre da Globo com A Regra do Jogo, que estreia na noite desta segunda-feira, dia 31.

Em entrevista ao jornal O Globo, autor adiantou detalhes da trama, que traz Alexandre Nero como o protagonista Romero Rômulo, além da pressão sobre o novo trabalho:

É mais difícil estrear depois de uma novela que não foi bem. É muita responsabilidade. Estou tentando fazer o melhor. Se vai ser um fenômeno como Avenida Brasil, não sei. Tenho que resgatar a audiência que a novela anterior espantou, captar de novo a atenção do telespectador. E tenho a impressão de que vai ser gradual. Mas não acho que o público se cansou das novelas. Ele só não fica quando a novela é ruim.Estou ansioso e tenho medo. O escritor não pode perder o medo de ser chato. Dá um medo enorme, mas é positivo. O ofício de escritor de novela é tão pouco garantido. É um negócio de risco. Você tem que se provar a cada novela. Trabalho como se não tivesse feito nada antes

Já sobre a trama, Carneiro garantiu que será uma novela masculina, nada focado no papel das vilãs mulheres:

- A novela é um suspense. Tem mais a ver com A Favorita do que com Avenida Brasil. A vingança não é o assunto principal, é um satélite (Dante, personagem de Marco Pigossi, quer vingar a morte de seu pai biológico). O tema aqui é outro.A novela fala sobre condenar ou absolver as pessoas, trata de ética. Sobre os personagens centrais paira a balança do julgamento. Romero (Alexandre Nero) está no meio da balança entre o bem e o mal. Juliano (Cauã Reymond) saiu da prisão e se diz injustiçado, como o pai, Zé Maria (Tony Ramos). Tóia (Vanessa Giácomo) é uma heroína que rouba para pagar a cirurgia da mãe. Quem está com a razão? Mas os personagens são passíveis de redenção.

A expectativa de uma vilã como Carminha se cai sobre Giovanna Antonelli, que viverá Atena, uma estelionatária que, paradoxalmente, é uma pessoa autodestrutiva e apaixonante, mas que pode ser redimida. Em entrevista ao site oficial do Estrelas, Reynaldo Gianechinni, colega da atriz desejou boa sorte nesta segunda-feira:

- A personagem foi feita na medida para o talento dela. Não tenho dúvidas de que ela vai arrasar! Eu desejo que seja uma fase incrível para ela, porque ela é uma atriz maravilhosa e viva.