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Publicada em 06/05/2016 às 15:52 | Atualizada em 06/05/2016 às 16:57

Fábio Porchat, Dani Calabresa e Marcelo Adnet transformam coletiva de Angry Birds em stand up

O trio falou sobre o filme o qual eles dublam pássaros, sem perder o humor e divertindo bastante os convidados

Luiza Aloi

AgNews

Quando você acompanha o trabalho de certos atores, fica um pouco difícil associá-los a personagens de desenho. E quando essa dificuldade acontece, pode ter certeza que eles fizeram um ótimo trabalho de dublagem. É o caso de Fábio Porchat, Dani Calabresa e Marcelo Adnet, que emprestaram suas vozes para dar vida às animações dos pássaros de Angry Birds - O Filme.

Você provavelmente conhece o famoso joguinho em que as aves lutam contra os porcos, não é? Pois agora a diversão vai além da tela do celular e invade as telonas de cinema, principalmente no formato em 3D. O longa é baseado no jogo e conta a história de Red, um pássaro que precisa aprender a controlar sua raiva. Com a ajuda de seus dois amigos, Chuck e Bomb, eles vão tentar conter a ameaça dos porcos, que querem dominar a ilha dos pássaros.

Em uma coletiva de imprensa super divertida em um shopping de São Paulo nessa sexta-feira, dia 6, os atores explicaram, por exemplo, que apesar de eles serem comediantes, não tinha exatamente uma abertura para que houvesse uma improvisação nas falas ou na interpretação. Adnet disse que o principal desafio era traduzir para o português piadas que ficaram boas em inglês, sem perder o tempo da fala:

- A gente tem uma liberdade mínima, não de improvisar, mas de ajudar a direção, porque existe um desafio enorme de uma tradução, que é uma coisa muito difícil você traduzir um desenho inteiro e às vezes traduzir expressões, traduzir piadas. Como que você vai fazer pra traduzir uma piada que tá em inglês e trazer para o português? É impossível. Ou muito difícil.

E falando na direção, Manolo Rei, que auxiliou o trio na hora da dublagem, recebeu a maior parte dos elogios por conta da técnica criada. Calabresa até brincou que os jornalistas podiam adicioná-lo no Facebook! Mas em seguida falou sobre a técnica profissional que ele fez questão de ensinar:

- (O Manolo) priorizou a interpretação, querendo manter a nossa essência. Queria que tivesse um vocabulário divertido ou uma coisa que eu falasse, então ele dava sugestões, a gente via se cabia na boquinha da personagem. Ele foi super paciente, foi um trabalho super feliz e é difícil pra gente que interpreta com o rosto, com expressão corporal, mexendo os braços, interpretar só com a voz. Ele foi muito paciente. 

Apesar de se tratar de um jogo de celular que se tornou um fenômeno mundial, isso não atrapalhou na hora da criação das vozes brasileiras para os personagens. Porchat explica:

- Eu acho que uma coisa muito inteligente dos roteiristas foi ter pegado os personagens e dado as características gerais desses personagens, em cima do que ele fazia (no jogo). E isso já deu uma colorida, porque os personagens ganharam vida nesse sentido. (...) Eles conseguiram bolar uma história, conseguiram transformar em uma história divertida.

Claro que a veia de comédia pulsou mais forte quando eles falaram sobre o que os fazia se identificar com os personagens. Dani, por exemplo, explicou que sua personagem, Matilda, é bem a sua cara:

- Ela é zen, mas do nada ela se descontrola. Amei, sou eu praticamente. Sou nada zen, a parte do louca é que eu me identifiquei, brincou. 

E você consegue imaginar esses três trabalhando juntos? Não dá, não é? Com certeza devem rolar piadas e eles devem ficar rindo o tempo todo. Porém, Adnet afirmou que na maior parte do tempo, eles realmente ficaram concentrados para tentar fazer o trabalho direito:

- A gente fica numa tensão porque até nas cenas mais engraçadas, mais hilárias e ótimas, você tem que fazer com precisão, com técnica, então você tá atento ali pensando Meu Deus eu preciso fazer isso ficar engraçado em português, porque tá legal em inglês. Eu me lembro mais de estar focado, atento, com as pernas bambas, cansado de estar ali em pé do que estar nesse clima mais derretido, relax. A gente riu muito em certos momentos, fazendo dublagens proibidas, falando palavrões, disse Adnet, com Porchat acrescentando a promessa de que iria chegar aos cinemas também uma versão de Angry Birds para adultos!

Nesse clima de descontração, parecendo mais uma sessão de stand up do que uma coletiva, Adnet lembrou de quando foi à Nova York para conhecer pessoalmente os atores que dublaram a versão norte-americana do filme, justamente para pegar dicas. Ele ouviu conselhos bem legais de Jason Sudeikis, que interpreta o Red, e ainda conseguiu conhecer Josh Gad, que interpretou o Chuck, e também já emprestou sua voz para o Olaf, de Frozen.

Lembrou de mais alguém que também fez o Chuck de Angry Birds e o Olaf de Frozen? Sim, o Porchat! Adnet, então, contou que mostrou um vídeo para Josh mostrando a atuação do Porchat e que o americano logo brincou:

- Mas poxa, ele é tão mais bonito do que eu!, contou o astro de Tá no Ar.

O filme é para crianças e Calabresa brincou dizendo que eles todos tiveram que tomar sete banhos antes de entrar na cabine de gravação, mas o resultado realmente ficou incrível. Os personagens combinam com os atores e o filme com certeza fez jus ao jogo, ainda mais com o toque de comédia e a trilha-sonora de músicas dos anos 80. A diversão é garantida.

Quer saber como ficou o resultado? O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 12 de maio! Entre no clima assistindo ao trailer, logo abaixo!




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Fábio Porchat, Dani Calabresa e Marcelo Adnet transformam coletiva de <i>Angry Birds</i> em <i>stand up</i>

Fábio Porchat, Dani Calabresa e Marcelo Adnet transformam coletiva de Angry Birds em stand up

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Quando você acompanha o trabalho de certos atores, fica um pouco difícil associá-los a personagens de desenho. E quando essa dificuldade acontece, pode ter certeza que eles fizeram um ótimo trabalho de dublagem. É o caso de Fábio Porchat, Dani Calabresa e Marcelo Adnet, que emprestaram suas vozes para dar vida às animações dos pássaros de Angry Birds - O Filme.

Você provavelmente conhece o famoso joguinho em que as aves lutam contra os porcos, não é? Pois agora a diversão vai além da tela do celular e invade as telonas de cinema, principalmente no formato em 3D. O longa é baseado no jogo e conta a história de Red, um pássaro que precisa aprender a controlar sua raiva. Com a ajuda de seus dois amigos, Chuck e Bomb, eles vão tentar conter a ameaça dos porcos, que querem dominar a ilha dos pássaros.

Em uma coletiva de imprensa super divertida em um shopping de São Paulo nessa sexta-feira, dia 6, os atores explicaram, por exemplo, que apesar de eles serem comediantes, não tinha exatamente uma abertura para que houvesse uma improvisação nas falas ou na interpretação. Adnet disse que o principal desafio era traduzir para o português piadas que ficaram boas em inglês, sem perder o tempo da fala:

- A gente tem uma liberdade mínima, não de improvisar, mas de ajudar a direção, porque existe um desafio enorme de uma tradução, que é uma coisa muito difícil você traduzir um desenho inteiro e às vezes traduzir expressões, traduzir piadas. Como que você vai fazer pra traduzir uma piada que tá em inglês e trazer para o português? É impossível. Ou muito difícil.

E falando na direção, Manolo Rei, que auxiliou o trio na hora da dublagem, recebeu a maior parte dos elogios por conta da técnica criada. Calabresa até brincou que os jornalistas podiam adicioná-lo no Facebook! Mas em seguida falou sobre a técnica profissional que ele fez questão de ensinar:

- (O Manolo) priorizou a interpretação, querendo manter a nossa essência. Queria que tivesse um vocabulário divertido ou uma coisa que eu falasse, então ele dava sugestões, a gente via se cabia na boquinha da personagem. Ele foi super paciente, foi um trabalho super feliz e é difícil pra gente que interpreta com o rosto, com expressão corporal, mexendo os braços, interpretar só com a voz. Ele foi muito paciente. 

Apesar de se tratar de um jogo de celular que se tornou um fenômeno mundial, isso não atrapalhou na hora da criação das vozes brasileiras para os personagens. Porchat explica:

- Eu acho que uma coisa muito inteligente dos roteiristas foi ter pegado os personagens e dado as características gerais desses personagens, em cima do que ele fazia (no jogo). E isso já deu uma colorida, porque os personagens ganharam vida nesse sentido. (...) Eles conseguiram bolar uma história, conseguiram transformar em uma história divertida.

Claro que a veia de comédia pulsou mais forte quando eles falaram sobre o que os fazia se identificar com os personagens. Dani, por exemplo, explicou que sua personagem, Matilda, é bem a sua cara:

- Ela é zen, mas do nada ela se descontrola. Amei, sou eu praticamente. Sou nada zen, a parte do louca é que eu me identifiquei, brincou. 

E você consegue imaginar esses três trabalhando juntos? Não dá, não é? Com certeza devem rolar piadas e eles devem ficar rindo o tempo todo. Porém, Adnet afirmou que na maior parte do tempo, eles realmente ficaram concentrados para tentar fazer o trabalho direito:

- A gente fica numa tensão porque até nas cenas mais engraçadas, mais hilárias e ótimas, você tem que fazer com precisão, com técnica, então você tá atento ali pensando Meu Deus eu preciso fazer isso ficar engraçado em português, porque tá legal em inglês. Eu me lembro mais de estar focado, atento, com as pernas bambas, cansado de estar ali em pé do que estar nesse clima mais derretido, relax. A gente riu muito em certos momentos, fazendo dublagens proibidas, falando palavrões, disse Adnet, com Porchat acrescentando a promessa de que iria chegar aos cinemas também uma versão de Angry Birds para adultos!

Nesse clima de descontração, parecendo mais uma sessão de stand up do que uma coletiva, Adnet lembrou de quando foi à Nova York para conhecer pessoalmente os atores que dublaram a versão norte-americana do filme, justamente para pegar dicas. Ele ouviu conselhos bem legais de Jason Sudeikis, que interpreta o Red, e ainda conseguiu conhecer Josh Gad, que interpretou o Chuck, e também já emprestou sua voz para o Olaf, de Frozen.

Lembrou de mais alguém que também fez o Chuck de Angry Birds e o Olaf de Frozen? Sim, o Porchat! Adnet, então, contou que mostrou um vídeo para Josh mostrando a atuação do Porchat e que o americano logo brincou:

- Mas poxa, ele é tão mais bonito do que eu!, contou o astro de Tá no Ar.

O filme é para crianças e Calabresa brincou dizendo que eles todos tiveram que tomar sete banhos antes de entrar na cabine de gravação, mas o resultado realmente ficou incrível. Os personagens combinam com os atores e o filme com certeza fez jus ao jogo, ainda mais com o toque de comédia e a trilha-sonora de músicas dos anos 80. A diversão é garantida.

Quer saber como ficou o resultado? O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 12 de maio! Entre no clima assistindo ao trailer, logo abaixo!