Preta Gil é uma mulher de personalidade forte! A cantora sempre sofreu preconceitos por não se encaixar no padrão e sempre lutou contra isso. E além de todos os lacres já feitos por ela, Preta lançou mais um: uma coleção de roupas com tamanhos plus size, atingindo mulheres que usam do 38 até o manequim 56! Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a diva fala um pouco mais sobre sua linha em parceria com o estilista Victor Dzenk.

- A ideia da coleção surgiu da necessidade de democratizar a moda, de ter roupas feitas para mulheres que, muitas vezes, não conseguem se vestir como gostariam porque não acham peças nos seus tamanhos. Essa coleção é democrática e consegue pegar um número bem grande de mulheres.

A cantora também falou sobre o assédio sofrido pelas mulheres.

- Já aprendi que quem coloca os limites somos nós, nunca fui omissa, sempre dei limites. Nunca passei por nenhum tipo de abuso que tenha me incomodado, nem verbal e muito menos físico. Na primeira brincadeirinha que eu considerei sem graça, eu já brequei. Tenho isso muito por causa da minha personalidade, da minha formação. Sou mais extrovertida, para fora mesmo. Mas nem toda mulher é como eu e consegue se impor claramente. Sempre defendi minhas amigas na escola da vida. Mas essa sou eu. As mais frágeis, que não têm esse apoio, acabam se omitindo e com isso os assédios são infindáveis. Por isso a união entre as mulheres é o mais importante, com uma ajudando a outra. Temos que nos unir e nos fortalecer.

E também deu sua opinião sobre o caso José Mayer.

- O que mais me deixou emocionada em relação ao último episódio, foi a união entre nós. As mulheres se uniram para defendê-la. Isso é o mais importante. Sempre defendi quem eu considero mais frágil. Mas nem todas têm essa sorte de ter amigas que se mobilizam para defendê-las.