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Publicada em 22/03/2021 às 16:30 | Atualizada em 22/03/2021 às 16:03

Paulo Ricardo é impedido pela Justiça de cantar clássicos do RPM; saiba mais

O cantor foi condenado por explorar individualmente o nome da banda

Da Redação

Divulgação

Paulo Ricardo não pode mais cantar os clássicos do RPM. Segundo informações do colunista Rogério Gentile, o músico foi condenado pela juíza Elaine Faria Evaristo, da 20ª Vara Cível de São Paulo, após um processo movido em 2017 pelos demais integrantes da banda, o tecladista Luiz Schiavon, o guitarrista Fernando Deluqui e o baterista Paulo Pagni, morto em 2019.

A ação falava de um contrato assinado em 2007, no qual todos os membros do RPM se comprometeram a não explorarem individualmente o sucesso do grupo. Entretanto, o acordo teria sido quebrado quando Paulo Ricardo registrou a marca em seu próprio nome no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), ao invés de colocá-la sob propriedade de todos da banda. 

Tudo teria sido descoberto em 2017, apenas dez anos depois, em uma das idas e vindas do grupo. Na época, Paulo Ricardo teria dito que não faria mais apresentações ao lado dos outros músicos, o que iria contra outro acordo dos artistas. 

Paulo Ricardo nega as acusações. Segundo ele, o RPM está registrado em seu nome desde 2013. Além disso, ele se considera o principal fator de sucesso do grupo, além de acreditar que a banda foi criada por sua incontestável liderança, e que os outros não passavam de músicos acompanhantes.

Ainda de acordo com o jornalista Rogério Gentile, Paulo Gustavo irá recorrer da decisão da Justiça. Por enquanto, ficou acordado que ele terá que pagar 112 mil reais de indenização, mais juros e correção, aos outros membros do RPM. Ele também só poderá cantar músicas como Olhar 43, Rádio Pirata e Louras Geladas caso tenha a autorização de Luiz Schiavon, coautor das canções.

Tenso, hein? A seguir, relembre outras brigas da indústria da música:


Quando Lady Gaga surgiu, ela havia se comprometido a fazer canções dançantes. Depois de um tempo, a cantora se tornou engajada em projetos sociais e virou uma espécie de porta-voz dos oprimidos. E isso incomodou Madonna, principalmente quando Lady Gaga passou a fazer canções parecidas com a da Rainha do Pop. Em uma turnê, Madonna fez um medley de Express Yourself com Born This Way, canção da Mamãe Monstro. Ao final da canção, ela dizia Ela não é eu, repetidamente.

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Paulo Ricardo é impedido pela Justiça de cantar clássicos do <I>RPM</I>; saiba mais

Paulo Ricardo é impedido pela Justiça de cantar clássicos do RPM; saiba mais

O cantor foi condenado por explorar individualmente o nome da banda

22/Mar/2021

Da Redação

Paulo Ricardo não pode mais cantar os clássicos do RPM. Segundo informações do colunista Rogério Gentile, o músico foi condenado pela juíza Elaine Faria Evaristo, da 20ª Vara Cível de São Paulo, após um processo movido em 2017 pelos demais integrantes da banda, o tecladista Luiz Schiavon, o guitarrista Fernando Deluqui e o baterista Paulo Pagni, morto em 2019.

A ação falava de um contrato assinado em 2007, no qual todos os membros do RPM se comprometeram a não explorarem individualmente o sucesso do grupo. Entretanto, o acordo teria sido quebrado quando Paulo Ricardo registrou a marca em seu próprio nome no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), ao invés de colocá-la sob propriedade de todos da banda. 

Tudo teria sido descoberto em 2017, apenas dez anos depois, em uma das idas e vindas do grupo. Na época, Paulo Ricardo teria dito que não faria mais apresentações ao lado dos outros músicos, o que iria contra outro acordo dos artistas. 

Paulo Ricardo nega as acusações. Segundo ele, o RPM está registrado em seu nome desde 2013. Além disso, ele se considera o principal fator de sucesso do grupo, além de acreditar que a banda foi criada por sua incontestável liderança, e que os outros não passavam de músicos acompanhantes.

Ainda de acordo com o jornalista Rogério Gentile, Paulo Gustavo irá recorrer da decisão da Justiça. Por enquanto, ficou acordado que ele terá que pagar 112 mil reais de indenização, mais juros e correção, aos outros membros do RPM. Ele também só poderá cantar músicas como Olhar 43, Rádio Pirata e Louras Geladas caso tenha a autorização de Luiz Schiavon, coautor das canções.

Tenso, hein? A seguir, relembre outras brigas da indústria da música: