José Loreto assumiu uma tarefa desafiadora ao aceitar interpretar Tadeu no remake de Pantanal. O ator está dando vida não só a um dos pilares da trama - que estreia dia 28 de março na Globo - como também contracena com Marcos Palmeira que fez o personagem na primeira versão da novela, em 1990

Em entrevista coletiva, da qual o ESTRELANDO fez parte, o ator não escondeu a grande admiração que tem do colega de elenco, e admitiu que ficou um pouco intimidado no começo. 

- Nessa troca de figurinha, o Marcos foi tão sensível, tão generoso. Ele foi um capitão mesmo, desde antes da chegada no Pantanal. Foi muito lindo ver o Marquinhos voltando pra um trabalho tão importante pra ele de 30 anos atrás. A chegada dele na casa, a mesma casa que ele gravou. [...] Eu tinha muito medo de contracenar com esse cara, porque eu gostava tanto. E eu me apaixonei.

No dia a dia das gravações, essa parceria foi aumentando, e hoje Loreto afirma com certeza que ela é fundamental para o sucesso e a conexão entre seus personagens. Afinal, Marcos interpreta agora o famoso José Leôncio, que é o pai biológico de Tadeu.

- Ele foi me dando dicas sem saber. Mas desde lá do Pantanal, quando eu ia fazer alguma coisa com os peões. Ele sempre me apontava o caminho. [...] Em cena, sempre aquela palavra de carinho. Ele falava: Arrebentou. Nem arrebentei, mas ele dá aquela inflada no nosso ego necessária. [...] Parece que ele sabe que eu não quero ficar pensando que ele fazia esse Tadeu, que ele pode ficar me olhando em cena e comparar. Eu consigo ficar totalmente desassociado, porque ele me da leveza, ele me da crises de riso. 

Outro detalhe interessante, é que José ficou super animado ao descobrir que gravaria cenas no Mato Grosso do Sul. O ator mal recebeu o convite para novela, e já foi comprar passagens para visitar o local. 

- Quando eu soube, quando o Papinha me ligou pra me convidar pra novela, dois meses depois eu já comprei minha passagem, antes de saber quando a gente ia começar a filmar eu já fui pro pantanal. Fiquei duas semanas lá pra ter essa vivencia. E foi fundamental.